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SÃO PAULO - A Vivo criou um novo serviço para oferecer banda larga por redes móveis a regiões sem internet por cabo.
Chamado de Vivo Flash, o serviço visa atender usuários domésticos e pequenas empresas localizadas em cidades que não dispõem de infra-estrutura adequada de banda larga por cabos.
Compatível com a rede de terceira geração (3G) da Vivo, o serviço oferece velocidades médias entre 300 kbps e 800 kbps e em áreas de cobertura digital (1XRTT) uma taxa média de conexão entre 70 kbps a 100 kbps.
A Vivo afirma que oferecerá o serviço, inicialmente, em dois mil municípios do país.
A empresa acredita que as redes móveis são a tecnologia mais econômica para popularizar a banda larga em regiões afastadas de grandes centros urbanos, como pequenos municípios e áreas rurais.
Para se conectar ao Vivo Flash, o usuário deverá instalar um aplicativo fornecido pela telecom e conectar um modem específico na porta USB do PC.
Inicialmente, a Vivo disponibilizou três planos de acesso. O Vivo Flash Light, que custará R$ 39,90 ao mês oferece 500 MB de franquia; o Vivo Flash Plus, por R$ 69,90 mensais e 4 GB de tráfego; e o Vivo Flash Ilimitado, por R$ 99,90 e sem limite de navegação.
Nesta fase de estréia do serviço, o modem será vendido R$ 10 para quem optar pelo plano ilimitado. Para outros usuários, o modem terá um custo que varia conforme o plano de acesso contratado.
A oferta de acesso à banda larga por redes móveis no desktop é uma tendência entre as operadoras. A TIM, por exemplo, já oferece o TIM Web, com planos similares, com limites no tráfego de dados.
Ao anunciar o serviço, a Vivo citou estudos do IBGE apontando que os PCs estão presentes em 12 milhões de lares no país, mas só em 9,2 milhões de casas eles estão conectados à internet.
A idéia da operadora é atrair os usuários que vivem em pequenas cidades, possuem PC, mas ainda não acessam a internet em banda larga.
Para saber em quais regiões do país o serviço está disponível, o usuário pode acessar o site da Vivo Flash.
São Paulo, 18 de setembro de 2007 - O presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Ronaldo Mota Sardenberg, defendeu nesta terça-feira (18/09) a atualização da legislação sobre o setor no Brasil. Para ele, o País está atrasado em relação a outros países. Sardenberg participou da Conferência Nacional Preparatória de Comunicações, na Câmara dos Deputados.
“Em boa parte dos países desenvolvidos, a regulamentação dos serviços de comunicação de massa está sendo adequada ou já foi, com vistas a acompanhar o avanço do processo de convergência tecnológica. Entre nós, tal obsolescência da legislação, que decorre da obsolescência da própria tecnologia regulada, começa a dificultar o adequado aproveitamento dos avanços e seu mais amplo acesso pela sociedade”, disse ele.
Sardenberg lembrou que, até 1990, os serviços de telecomunicações eram dissociados, ou seja, só suportavam a transmissão de um único sinal de voz, som e imagem - uma situação muito distinta da atual.
O executivo da Anatel levantou como tema de debate a discussão de que se a nova regulamentação para o setor deve reunir a radiodifusão e os serviços de telecomunicações. Atualmente, está em tramitação na Câmara dos Deputados um projeto substitutivo de regulamentação somente dos serviços de telecomunicações.
Segundo o deputado Jorge Bittar (PT-RJ), relator do projeto, a Constituição trata em separado o Código Brasileiro de Radiodifusão, de 1962. Por isso, não haveria como discutir a atualização juntamente com o projeto que renova a Lei Geral de Telecomunicações de 1997. “Posteriormente vamos ter que cuidar de uma legislação mais moderna para o rádio e a televisão”, disse o deputado.
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse concordar com a necessidade de atualização da Lei Geral de Telecomunicações. “Estamos conscientes de que, depois de dez anos, a Lei Geral está ultrapassada, principalmente em razão das novas tecnologias. Quando foi estabelecida, nós sequer falávamos em banda larga, internet de alta velocidade. A convergência está no começo das discussões no Brasil. Então é evidente que ela precisa ser reformadas.”
Segundo o ministro, o Código Brasileiro de Radiodifusão só se sustenta até hoje porque trata especificamente de rádio e televisão. “Eventualmente vamos conseguir juntar tanto ações de radiodifusão como de telecomunicações em uma única linha”, disse.
Na opinião de Hélio Costa, não é o momento de apresentação de propostas definitivas para a regulamentação do setor. Ele disse que esse assunto precisa passar por “amplo debate” no Congresso Nacional. “O substitutivo não é o formato final”, afirmou o ministro.
Mais do que entender de tecnologia é muito importante estar a par do que a legislação permite. Como amantes de tecnologia cabe a nós também exigir a adequação de leis que nos interessam diretamente e exigir mudanças. Abraço!Fonte: Folha Online
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